Um casal viciado em jogos de computador foi preso por ter deixado sua filha de três meses morrer de fome em casa para cuidar de sua "filha virtual" em um cibercafé. O caso, que chocou o mundo, aconteceu na Coreia do Sul. O crime ocorreu em setembro, mas os pais só foram presos na última terça-feira, segundo divulgaram nesta semana agências internacionais. O pai, Kim Yoo-chull, 41 anos, e a mãe, Choi Mi-sun, 25, deixaram a filha em casa em setembro do ano passado para jogar "Prius Online", um jogo parecido com o Second Life (na tradução em português, "segunda vida"). Nesse game, o jogador cria um personagem virtual chamado de avatar em um cenário criado na internet semelhante ao mundo real. O personagem pode andar, trabalhar, gastar dinheiro, comprar produtos, ir à festas, enfim, viver uma outra vida na internet. O game também é uma forma de interação social: o jogador também entra para conhecer pessoas. [Fonte: S.Paulo Agora/UOL]
Vício em internet é doença mental, afirma especialista:
Passar muito tempo enviando mensagens, checando e-mails e jogando games pela web pode não ser um bom sinal. Segundo o "American Journal of Psychiatry", mais que um vício, o uso excessivo de internet pode ser um distúrbio mental que deveria ser tratado como doença pela psiquiatria. Para Jerald Block, psiquiatra da Universidade de Ciências e Saúde Oregon, em Portland, os sintomas incluem a necessidade de sempre procurar equipamentos e softwares melhores, além de passar horas e mais horas on-line. De acordo com o editorial de Block, publicado na edição de março da revista especializada, os "viciados" podem perder a noção do tempo e chegam a esquecer de comer e dormir. O isolamento social também é outro sintoma apontado. O especialista vai além, e descreve as realidades virtuais e os jogos multiplayer como "heroinware" --junção das palavras heroína e software. No editorial, o autor cita pesquisas na Coréia do Sul realizadas após uma série de dez mortes em lan houses relacionadas a problemas cardiorrespiratórios --ao menos em sete da dez mortes as vítimas estavam participando de jogos on-line. Segundo o autor, o vício em internet se tornou um problema de saúde pública no país. Usando dados de 2006, ele afirma que o governo estima em 210 mil crianças o número de pessoas entre 6 e 19 anos que sofrem do problema e necessitam tratamento. Ainda segundo o editorial de Block, cerca de 80% destas precisam de tratamentos à base de medicamento psicotrópicos e, provavelmente, de 20% a 24% necessitam ser hospitalizadas. Para combater o problema, o governo sul-coreano já treinou mais de mil conselheiros para tratar os viciados em internet no país. [Fonte: FolhaOnLine]
Fonte: www.influenciadamidia.blogspot.com/
Vício em internet é doença mental, afirma especialista:
Passar muito tempo enviando mensagens, checando e-mails e jogando games pela web pode não ser um bom sinal. Segundo o "American Journal of Psychiatry", mais que um vício, o uso excessivo de internet pode ser um distúrbio mental que deveria ser tratado como doença pela psiquiatria. Para Jerald Block, psiquiatra da Universidade de Ciências e Saúde Oregon, em Portland, os sintomas incluem a necessidade de sempre procurar equipamentos e softwares melhores, além de passar horas e mais horas on-line. De acordo com o editorial de Block, publicado na edição de março da revista especializada, os "viciados" podem perder a noção do tempo e chegam a esquecer de comer e dormir. O isolamento social também é outro sintoma apontado. O especialista vai além, e descreve as realidades virtuais e os jogos multiplayer como "heroinware" --junção das palavras heroína e software. No editorial, o autor cita pesquisas na Coréia do Sul realizadas após uma série de dez mortes em lan houses relacionadas a problemas cardiorrespiratórios --ao menos em sete da dez mortes as vítimas estavam participando de jogos on-line. Segundo o autor, o vício em internet se tornou um problema de saúde pública no país. Usando dados de 2006, ele afirma que o governo estima em 210 mil crianças o número de pessoas entre 6 e 19 anos que sofrem do problema e necessitam tratamento. Ainda segundo o editorial de Block, cerca de 80% destas precisam de tratamentos à base de medicamento psicotrópicos e, provavelmente, de 20% a 24% necessitam ser hospitalizadas. Para combater o problema, o governo sul-coreano já treinou mais de mil conselheiros para tratar os viciados em internet no país. [Fonte: FolhaOnLine]
Fonte: www.influenciadamidia.blogspot.com/
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