domingo, 14 de março de 2010

FILHOS - ACOMPANHANDO DE PERTO


Tenho uma filha de 9 meses. E desde que ela estava na barriga eu já tinha a preocupação com sua educação: O desafio de amar e ser firme; de fazê-la sorrir, mas não me submeter aos seus caprichos "mimadamente" exigidos. A escritora norte americana Elle G. White diz: "É durante os primeiros anos da vida da criança que sua mente é mais suscetível a impressões, sejam boas ou más. Durante esses anos, faz-se decidido progresso, quer na direção certa, quer na errada. De um lado, muita informação inútil pode ser adquirida; de outro, conhecimento muito sólido e valioso. A força do intelecto, o saber substancial são riquezas que o ouro de Ofir não pode comprar. Seu preço está acima do ouro ou da prata. (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 132).

Se é nos primeiros anos de vida que a mente de nossos pimpolhos está especialmente aberta ao aprendizado, pergunto: O que tem sido o alimento da mente de nossas crianças? Acompanhar os filhos de perto é nosso dever como pais. Porém, por comodidade, ou por falta de tempo mesmo, alguns pais têm permitido que os filhos passem tempo demais na TV ou INTERNET vendo o que não devem e sem supervisão. Visitando o site http://www.portalvital.com.br/ encontrei a afirmação da psiquiatra Nina Rosa que após a realização de uma pesquisa com alunos de uma escola de Porto Alegre, concluiu: "A maior parte das crianças passa mais de 6 horas em frente à televisão e ao computador." E completa, “O mais preocupante é que eles ficam sozinhos. Na maioria das vezes, não têm um adulto do lado”

Quanto ao tempo ideal para a criança usar estes instrumentos a especialista não opina. Diz ela que “o tempo vai de cada um, o importante é que haja um acompanhamento, alguém explicando se isso que passou na novela é bom ou ruim. Jogar videogame ou acessar a internet não faz mal. O mau é receber tanta informação sem um adulto para ser referência desse conteúdo.”

"A pesquisadora da PUC-RS sugere que o computador não fique no quarto da criança, mas na sala. Assim, os pais podem participar e interagir. 'De qualquer forma, não é bom que todo o tempo livre dos pequenos seja ocupado dentro de casa', aconselha a psicóloga infantil Maria de Lourdes Pereira Pinto. 'Se pensar nas coisas mais felizes que fez dos 8 aos 12 anos, você não vai se lembrar de momentos em que estava entre quatro paredes', diz."

Regras x Criatividade

"Mas o que fazer quando seu filho não aceita sair da internet ou não acatar os limites que você estabelece? Explicar a restrição repetidas vezes. Essa é a recomendação para que a imposição de regras não se torne barreira à criatividade. 'Não pode falar um ‘não’ gratuitamente. Isso tende a tornar a criança mais agressiva, porque não entende a bronca, ou, ainda, mais submissa', afirma Maria de Lourdes. Convidá-la para atividades externas e mostrar que ficar muito tempo em casa pode causar obesidade e problemas à saúde são algumas das sugestões dadas pela especialista."

"Embora as reações possam ser diferentes, o hábito de explicar deve ser usado inclusive com bebês, recomenda a psicóloga infantil. 'Mesmo que não entenda direito, o bebê percebe que existe uma razão para que não faça isso ou aquilo', esclarece Maria de Lourdes. 'Até cerca de três anos, a resistência a regras vem de forma aleatória. Não tem uma razão, é mais uma necessidade de se autoafirmar. A partir dessa idade, a criança aprende a refletir por que não quer ou não gosta de alguma coisa'."

"A professora Gabriela Vieira percebeu que dar explicações frequentemente funciona com sua filha de 1 ano e 9 meses. 'Se eu só digo 'não' ou tiro a mão dela de algum lugar, ela geralmente chora. Se eu explico, ela obedece com mais facilidade. Não sei se ela entende exatamente o que eu digo, mas entende que fez algo errado, que não deve ser feito de novo'. Ela destaca que olhar no olho é fundamental. 'As crianças são dispersas, e às vezes acho que fazem que não estão entendendo. Resolvo isso dizendo, antes de qualquer bronca: olha pra mamãe. E dou a explicação olhando para ela.'"

"O veterinário Carlos Olympio dos Santos conseguiu estabelecer regras para que seus três filhos não ficassem muito tempo vendo TV. Fez um trato: assistir à televisão só está liberado entre as 17h e o jantar, e apenas para quem já fez a lição de casa. Funcionou. 'Se, em um domingo, estou assistindo a um jogo de futebol à tarde, meu filho mais velho passa por mim e diz, brincando: ué, e o trato?'. Para conquistar a confiança das crianças, avalia Santos, é importante ser coerente e não ceder a manhas. 'Meus filhos já sabem que, quando digo não, é não. Posso mudar de opinião se eles me convencerem de que estou errado, mas não se eles começarem a chorar.'"

Atualmente, um programa infantil de televisão que seja realmente infantil ou um jogo de vídeo game que seja educativo são coisas raras, mas, apesar das dificuldades para encontrar passa tempo adequado e inteligente para nossos filhos vale a pena investir esforço e tempo com esses pequenos. O bom mesmo é aproveitar o tempo livre de seus filhos e o seu para fazerem atividades juntos como: rolar no chão, cantar, conversarem...etc. Acima de tudo, a melhor maneira de fazer com que as crianças recebam de alimento para a mente algo extraordinariamente saudável é ensinar-lhes sobre Deus. Cantando, lendo uma história da Bíblia, ou parte dela, e orando. "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele." Provérbios 22:6

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