(Foto veja.com)
O que pode preencher o vazio no coração de uma pessoa? O que pode substituir uma pessoa amada quando essa se vai? A resposta para essas perguntas não está na vingança, na justiça... Uma prova disso é a mais recente declaração feita pela mãe de Isabella Nardoni, Ana Carolina Oliveira, depois do julgamento dos acusados de assassinar a menina de apenas 5 anos de idade: “A justiça foi feita, mas o vazio ficou. Minha filha não vai voltar.” (Yahoo! Notícias).
Depois de ser transformado em “um espetáculo de Julgamento”(VEJA, 31/03/2010) pela mídia, no sentido mais literal da palavra, um dos maiores julgamentos já realizados no país terminou com a condenação de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Contudo, apesar do alívio de ver os algozes de sua filha condenados a 31 e 26 anos de prisão, respectivamente, o coração de Ana Carolina Oliveira continua vazio. Nada vai trazer a bela menina de volta. Ninguém poderá substituir o espaço de uma filha. Ninguém. Mas um dom divino poderá fazer isso: A esperança. Na verdade não apenas um dom, mas também uma pessoa: A esperança é Jesus.
Oro para que alguém tenha dito isso para a aquela mãe enlutada. Deus pode preencher o vazio que ficou em seu coração com Seu infinito amor e também com a certeza de que um dia fatalidades como essa jamais tornarão a acontecer. Além disso, existe a esperança da ressurreição na volta de Jesus. Neste dia especial “os justos vivos são transformados ‘num momento, num abrir e fechar de olhos’. À voz de Deus foram eles glorificados; agora tornam-se imortais, e os santos ressuscitados, são arrebatados para encontrar com seu Senhor nos ares. Os anjos ‘ajuntarão os Seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus’. Criancinhas são levadas pelos santos anjos aos braços de suas mães. Amigos há muito separados pela morte, reúnem-se, para nunca mais se separarem, e com cânticos de alegria ascendem juntamente para a cidade de Deus.” O Grande Conflito, pág. 645. Ana Carolina Oliveira poderá ter a Isabella de volta quando o Deus de amor rasgar os céus com sua glória para acabar com este mundo de tristeza e levar seus amados para a vida eterna. Não apenas ela, mas qualquer pessoa que tenha um dia sido separado de um querido pela morte.
Além dessa mensagem de esperança, o caso “Isabella Nardoni” suscita outra verdade fundamental aos pais. Uma vez tive um pesadelo em que perdia minha filha. Acordei gelado e em pânico. No mesmo instante me veio à mente um texto da profetisa da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Ellen G. White: “Ele não deixará de ouvir a sincera oração dos pais, para que os filhos sejam abençoados por Ele e se tornem fiéis. Quando os pais cumprem a sua parte em apontar aos filhos o caminho de Deus, podem estar seguros de que seus pedidos de ajuda em seu trabalho no lar serão atendidos.” Signs of the Times, 04/05/1888. A verdade aqui contida é a responsabilidade dos pais em apresentar seus filhos ao Senhor diariamente através do culto familiar e na oração particular. Orar pelos filhos não apenas permitirá que Deus ponha Seus poderosos anjos como santas sentinelas para protegê-los das mentes doentias de criminosos, como também nos proporcionará a ajuda segura do próprio Deus na educação para a eternidade de nossos pimpolhos amados.
Atualmente, acrescentei à rotina do culto familiar o hábito de chegar-me junto ao berço de minha princesa quando ela já está dormindo e orar por ela sempre antes de ir dormir. Ela com seu soninho tranquilo e profundo, e, eu de joelhos colocando-a em Braços fortes e seguros. Então, durmo tranqüilo sabendo que o meu Pai está cuidando do amor da minha vida. E você? Tem feito o culto familiar e apresentado seus filhos diante de Deus para Seus cuidados paternais? Tem abençoado seus filhos através da oração? Se não, esse é um bom momento para começar.
Pastor, sinceramente gostei muito desse tema, tenho dois filhos, Gabrielly(7 anos) e João Lucas (1 ano e 3 mese), meus filhos são um presente de DEUS, vou a partir de hoje orar como o senhor ora no berço de sua filha! Obrigada, que Deus abençoe sua família.
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